Forço a maçaneta da porta na tentativa de escapar, mas como eu deverei ter imaginado, trancado. É claro, bufo de frustração e me virando, vejo ele alguns passos de mim. O cabelo úmido jogado para o lado, o peito nu que chama minha atenção descendo para os gominhos da barriga até chegar a toalha azul escura presa ao quadril, revelando apenas o começo do V em sua virilha.
— Você trancou.
— E o que tem? Por acaso quer sair? - ele pergunta com o olhar questionador enquanto tira a toalha do quadril, revelando que está de cueca e isso quase me irrita.
Respiro fundo e relaxo os ombros.
— Não. - minto.
— Então não importa se a porta está trancada ou não.
— Idiota. - Praguejo e me viro de costas, dando um tapa na porta.
— Olha...ela gosta de bater. - Sinto sua presença bem atrás de mim mesmo que não tenha me virado para olha-lo e sua aproximação traz com ele uma sensação de medo e excitação. — E como está sua bunda depois do nosso passeio? - Sua mão a agarra, fazendo com que eu gema de dor