— Eu te amo tanto — murmurei ao pé do ouvido.
— Estava enlouquecendo sem você, minha Mia — respondeu e me colocou no chão, suas mãos logo foram para o meu rosto.
— Desculpa, não queria ter ficado por tanto tempo fora — disse baixinho, sem conseguir encara-lo.
— Está tudo bem, você está aqui agora — ele beijou minha testa, me fazendo sorrir docilmente. Achava esse ato tão meigo e romântico, que sempre acabava com um sorriso bobo nos lábios.
— Você não vai me perguntar aonde eu estava?
— Se quiser me contar — e encolheu os ombros. — Ficarei feliz em saber.
Balancei a cabeça, não acreditando na sorte que eu tinha de ter ele. Se fosse qualquer outro rapaz, ainda mais na sua idade, teria feito um escândalo, teríamos brigado e magoado um ao outro. Gabriel nã