A mansão estava cheia de gente. A maioria eram pessoas do círculo de Hilal Ramazan e eu reconheci alguns empresários de fachada que ele fazia negócios escusos, escondidos sob o nome da fábrica de tecidos. Mulheres fúteis, amantes dos criminosos. A esposa deveria estar em casa chorando a ausência daqueles merdas na noite de natal.
Virei a garrafa de cerveja e procurei a Sula com o olhar. Onde ela estava? Leonardo conversava com a Zaila na cozinha.
Olhei fixamente a figura austera de Hilal Ramazan. Quem o visse de longe acharia que era um exímio pai de família. Era um assassino e eu pretendia matá-lo naquela noite. Toquei o cabo da pistola por baixo da jaqueta de couro preta que eu usava e respirei fundo. Tinha que ser hoje.
Novamente olhei ao redor. Onde estava aquela garota?
Coloquei a garrafa de cerveja vazia sobre a mesa e estava indo falar com o Léo, quando meu celular vibrou no meu bolso.
Olhei o visor e meu coração acelerou.
“ Rafael, me ajuda!”
Olhei em volta. O Leo saia da cozi