Nicolas
Olhei para a Laila sem entender seu pedido, mas parei o carro ainda no estacionamento do hospital.
- Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou.
- Eu... é que... – Ela gaguejou.
Ficamos olhando um nos olhos do outro, pelo que pareceu uma eternidade. Eu a achava linda, meu coração teimava em ainda sentir algo por ela, mas minha mente dizia para que eu mantivesse o meu orgulho intacto, que nós não tínhamos chance de dar certo, uma vez que a Laila se mostrou imatura no momento em que eu estava apostando tudo em nossa relação. Eu entreguei meu coração a ela, mas ela rejeitou.
Quando eu acreditei que ela iria falar alguma coisa, para explicar o porquê de pararmos ali, a Laila me beijou. Ela parecia receosa, mas seus lábios estavam firmes sobre o meu.
A luta interna entre cérebro e coração