Tasya
— Como se atreve a aparecer diante dos meus olhos? — pergunto para o homem depois de o arrastar em direção à escadaria de incêndio. Me olha, une as mãos como se não pudesse me dar uma resposta, ainda que seja aquele que surgiu como um fantasma na minha frente.
— Filha, eu não…
— Filha? Você se atreveu a me chamar de filha? Sabe o buraco onde me enfiou para pagar as suas dívidas? Sabe o que precisei fazer para viver? — Tenta começar a falar, mas eu não permitirei. Não pode simplesmente vir aqui acreditando que pode falar o que quiser sem que eu abra a boca para rebater. — Não, não sabe, e não teve o mínimo de consciência quando me entregou um bebê para que cuidasse dele naquele lugar imundo.
— Eu não tinha condições de ficar com ela, se eu tives