Nate Donovan
Eu a observei em silêncio.
O jeito que ela tremia… não de frio, mas de algo muito mais profundo. Trauma. Pavor. Algo que talvez nem dez viagens para o outro lado do mundo curassem.
Meu peito apertou com um peso que nem o cargo de CEO jamais trouxe.
Ela ainda estava ali, parada, tentando respirar, tentando parecer forte. Mas eu via. Eu sentia. Lúcia estava quebrada e tentando desesperadamente colar os pedaços sem que ninguém notasse.
Estendi a mão, devagar.
Ela hesitou por meio segundo… e então segurou. Forte. Como se eu fosse a última âncora em meio a