Ele dirige calmamente enquanto começa a cantar junto com o som do carro, enquanto tamborila os dedos no volante, entretanto eu estou aflita, temo muito a expectativa do novo de como será, afasto esses pensamentos quando sinto uma mão na minha perna acariciando me, coloco a minha mão sobre a dele, Theodoro pega a minha mão leva aos lábios e a beija, faz um carinho com polegar e a segura em cima da sua perna.

— Estamos juntos nessa, só relaxa, vai dar tudo certo pequena.

Chego a me emocionar com a sensibilidade e companheirismo dele, para outros é besteira, mas ele percebeu meu nervosismo.

— Está tão nítido assim? — Fico surpresa de como deixei transparecer tanto.

— Você morde os lábios, franze a testa, e balança o pé direito, sem contar, que às vezes você se coça entre os dedos.

— Você me conhece mesmo né Theo? — Abro um sorriso, ele tem o dom de me acalmar.

— Já te disse que sou observador, quando se trata de você, quanto mais eu tenho mais eu quero, você é meu vício Rayanne, estamos