Sophia era a filha mais nova do Duque de Mcville, um dos homens mais ricos da cidade, tinha uma vida tranquila vivendo a sombra do irmão August que por sorte do destino, ou não, nasceu dois minutos na sua frente, por isso ele era o herdeiro de toda a fortuna do pai, e Sophie nunca se preocupou com isto, nunca precisou...ate o dia em que seu pai e seu irmão fazem uma viagem ao mediterrâneo e seu barco se perde no caminho, e de um dia para o outro, Sophie vira a herdeira da fortuna de seu pai, e para quem viveu nas sombras agora ela tinha toda a atenção, e claro, um milhão de pretendentes atraz de um casamento sincero e puro. E ela precisava se casar, a parte mais difícil era: com quem? Ate que um dia recebe uma proposta de nada mais nada menos que Robert McDalle libertino mais cobiçado e odiado da cidade. Mas logo se arrepende pois não consegue resistir os encantos de Robert, e ele não consegue parar de pensar em Sophie, será que um casamento por conveniência foi um erro tão grande assim?
Leer másSophia McVille
Enquanto August estava indo em reuniões de negócios com seu pai, Sophie estava indo ao parque. Enquanto ele tinha aulas de administração, ela tinha aulas de etiqueta, enquanto ela gastava o dinheiro da família, ele ganhava. Mas ele não a odiava por isso, ao contrário, ele amava a irmã, eles eram gêmeos, e Sophie também amava o irmão.
-Voce parece um dragão comendo, se nossos negócios estivessem em suas mãos, Deus nos ajudem. -Disse August enquanto via a irmã tomar café da manhã.
-Sendo assim eu podia cuspir fogo nos nossos concorrentes.
-Bem pensado, irmã. Seus serviços serão úteis no futuro. Pai, tenho uma ideia. -Disse August quando seu pai entrou na sala.
- Voce estão discutindo a essa hora?
-August quer que eu cuspa fogo nos nossos adversários. -Disse Sophie tomando seu chá.
-O que acha? -Perguntou ele empolgado.
-Espero que esteja pronto para a reunião. -Disse seu pai dando um beijo no topo da cabeça da filha.
-Odeio o fato de você ficar com as partes fáceis. -Disse August pegando o paletó na cadeira. -Lembre-se, eu odeio você.
-Te odeio mais. -Esse era o jeito de dizer que amava o irmão, desde que tinham 5 anos. Sophie não tinha amigas nessa cidade, não porque se mudou recentemente, ao contrário, ela mora ali desde que nasceu, acontece que ela nasceu em uma bolha de vidro, ela super protegida, tinha aulas em casa, o mais longe que foi era o jardim de casa, seu pai era exatamente protetor, como ele era o homem mais rico da cidade, ele deixava Sophie fora dos holofotes, ela nunca entendeu muito bem essa super proteção, porém não achava ruim, tinha uma mansão só para si, um lindo jardim e Daphne, que era sua gata de estimação, ela era de sua mãe, inclusive sua mãe moreu no seu parto, seu pai nem esperava dois filhos de uma vez só.
Porém, viver no isolamento tinha suas desvantagens, ela nunca foi em um único baile, só sabia que existia pois via no jornal, ela nunca fora em um bar onde sempre tinha brigas nos finais de semana. Tudo que ela sabia era baseado no NY times. Ela ficava o dia todo em casa, na única companhia de sua gata, que dormia boa parte da tarde, então não era considerada uma boa companhia.
Assim que chegou a noite, ela trouxe seu pai e seu irmão, como sempre costumavam chegar essa hora, porém os dois chegaram e foram direto para o escritório, coisa que nunca faziam. Na hora do jantar eles não apareceram, ainda estavam no escritório, quando ela estava quase terminando sua sopa que seu pai chegou na sala, ele estava sério, e seu irmão também.
-Aconteceu alguma coisa? -Perguntou ela.
-Temos que sair em viajem. -Disse August.
-Certo...
-Essa viajem é diferente, e pelo mediterrâneo, e bem longe, não muito seguro.
-Então porque vocês vão?
-Temos propriedades por lá, estão sendo invadidas e precisamos tomar posse. -Disse seu irmão.
-Mas ja temos muitas propriedades.
-Quanto mais, melhor. Não vamos demorar, uma semana no maximo para chegarmos, e assim que chegarmos mandaremos notícias. Eu quero que você fique em casa, não tem nada de bom la fora, não importa o quanto demore, não saia daqui, ouviu Sophie? -Disse seu pai se sentando ao seu lado e olhando em seu olhos.
-Tudo bem, pai. Eu ficarei bem.
-Partiremos amanhã de manhã, não iremos demorar, prometo. -Disse seu pai lhe dando um beijo na testa e subindo para o quarto. Seu irmão esperou ele subir e se sentou ao seu lado.
-Sophie...essa viajem...não é igual as outras, vai ser longa e pode...não dar certo. Mas eu te prometo...eu vou voltar, nem que seja nadando.
-August, você não sabe nadar. -Seu irmão riu e beijou sua testa.
-Eu te odeio, irmã.
-Não mais do que eu.
-Não duvide da minha capacidade de odiar você.
August subiu para o quarto. Ele se despediu agora porque sabia que Sophie só acordava depois das dez da manhã. Ela realmente achava que aquela seria mais uma viagem ao mar, em que eles iriam trazer conhaque e barcos dentro de garrafas. Porém dessa vez não houve garrafas, nem conhaque, e muito menos seu irmão e seu pai, passou uma, duas, três semanas e nada deles, nem menos uma carta por sinal de fumaça. Depois de 4 semanas o advogado da família bateu em sua porta.
-Acharam o barco em que seu pai embarcou. -Ele disse, mas não estava com uma cara boa.
-Isso é bom, certo?
-Bom, só achamos o barco, ele não foi longe.
-E meu pai e meu irmão?
-Eles não estavam lá...so achamos isso. -Ele a entregou uma garrafa com um barco dentro, estava dentro da mala que seu irmão sempre levava.
-Eu sabia que ele comprava essas garrafas no mesmo lugar. Vamos ter que esperar eles aparecerem...
-Sophie, eu entendo que a ficha ainda não tenha caído mas...
-Eles vão voltar...devem ter se perdido.
-Bom, talvez possam ter se perdido, mas sem o barco, acho difícil eles se encontrarem.
-Vamos esperar eles voltarem.
-E se não voltarem...?
-O que esta insinuando?
-Ja vai fazer mais de um mês que eles foram fazer uma viagem que dura 5 dias ida e volta. Alguém precisa cuidar dos negócios, e você é a unica herdeira viva no momento.
-Sou a única que esta aqui, pelo menos. Eu posso cuidar dos negócios ate eles voltarem.
-Certo mas...caso não voltem...seria bom se a senhorita se casasse, ai sim seu marido iria saber administrar os negócios.
-Não irei me casar para alguém cuidar dos negócios, meu irmão nasceu para isso.
-Se eles não voltarem em 3 dias, você será a nova herdeira.
-Eles irão.
The New York Times - Quarta-feira
Foi anunciando que após o desaparecimento do Duque de Mcville e seu filho a nova herdeira sera sua filha mais nova, Sophie Mcville, irmã gêmea de August, de quem muitos desconheciam ate hoje, deve ser muito difícil para a nova herdeira assumir o posto com o súbito desaparecimento da família, porem tenho certeza que a alta sociedade ira recebe-la de braços abertos.
Robert McDalle
Robert estava no bar, eram 8 da manhã, mas ele não tinha chegado agora, ao contrário, estava indo embora. Ele olhou a primeira página do jornal, alguma garota ficando milionária enquanto ele ficava ainda mais pobre, sua dívidas estavam mais altas que o próprio céu. Ele todos os dias se perguntava como se permitiu chegar nesse ponto, perdeu tudo que conquistou em apenas uma noite de jogos, porém a unica coisa que não perdeu foi o jeito com as mulheres, por sorte, ele foi o filho de duas pessoas abençoadas por Afrodite, sua mãe era alta, olhos castanhos escuros e cabelo ainda mais escuro, seu pai era ainda mais alto, cabelos loiros e olhos verdes, assim veio Robert, 1,98 de altura, cabelos castanhos claros e olhos quem diria verde, alguns chutam azul, na verdade é uma mistura dos dois, e o charme de seu pai, e a lábia de sua mãe.
-Com licença? -Robert parou uma jovem dama fora do bar, ela o olhou assustada primeiramente mas depois após ver seu estado se acalmou. -Será que poderia perguntar seu nome?
-Catherine...
-Catharine...posso chama-lá de Cathy? Combina mais com você, é jovem e bonito, permita-me apresentar. Meu nome é Robert, Robert Mcdalle, creio que ja tenha ouvido falar.
-Muito bem aliás... -Os McDalle eram os rostos mais bonitos de Nova Iorque, tanto que atualmente existe um concurso de beleza que se chama Miss McDalle.
-Pois bem, a água daquele estabelecimento estava um pouco...
-Alcoólica? -Cathy disse sorrindo enquanto mexia no cabelo.
-Eu não poderia defini-la melhor. Por isso eu precisava de uma carona para o centro.
-Mas não é longe a mansão dos McDalle. -Acontece que todos os McDalle ou moravam na mansão da família, ou visitavam com frequência.
-Não estou em condições de andar em linha reta, senhorita.
-Não devia deixar estranhos entrarem em minha carruagem.
-Mas não somos estranhos, Cathy, somos?
-Acho que tem razão, venha eu te levo até lá.
E essa era a vida de Robert, ele conseguia tudo com uma boa conversa e seu charme, porém a única coisa que seu charme nao pagava, eram suas dívidas.
Assim que chegou na mansão seu primo estava na entrada, ele lia o jornal.
-Você, meu caro, é um homem morto.
-Por dentro, eu sei. -Disse tentando passar por ele, porem o mesmo entrou em sua frente.
-E você também será por fora. Hobby veio te procurar. -Dessa hora Robert engoliu em seco, Hobby era apenas o dono do casino em que ele devia milhões.
-Oh, é mesmo?
-Eu te dou uma semana, no máximo 5 dias. Ficou sabendo da nova solteira cobiçada?
-A tal herdeira desconhecida?
-Parece que alguém anda lendo o jornal. Essa mesma, ninguém sabe quem é, de onde veio, talvez ela seja uma princesa presa na torre do castelo pelo resto da vida.
-Ou talvez você tenha visto muitos filmes...
-Eu conheço o irmão dela, August McVille, extremamente inteligente, manipulador, se a irmã for igual ele, então ela não ira casar tão cedo.
-Ela não precisa de um marido, com todo esses dinheiro ela é completamente independente. Uma mulher com seu próprio dinheiro, é outra mulher.
-Bem sei que esse é o seu tipo favorito.
-Não me julgue desse jeito primo.
-A verdade doi, não é mesmo?
-So se a gente aceitar ela.
Robert ficou com o jornal do primo, ele olhou novamente a foto da herdeira, Sophia McVille, muito bonita, aparentemente jovem, uma expressão inocente, provavelmente seja. Por um momento ele pensou: Como se casar com uma herdeira?
5 anos depois -Sophie! Estamos atrasados. -Disse Robert sentando no sofá esperando sua esposa acabar de se arrumar para o casamento de seu cunhado com sua prima. Anthony levou anos para pedir Penélope em casamento que no final a proposta foi dela, sempre soube que sua prima era única. -Não me apresse, Robert McDalle. -Gritou ela do andar de cima. -Me chamou pelo nome todo, não irei dizer mais nada. -Assim que se casaram Robert recuperou sua primeira mansão e agora moram ele, Sophie, Lidya e Filipe, seus filhos gêmeos de 4 anos. -Estou pronta! Me perdoe não ser uma McDalle que fica muito bela usando quase nada.
Robert McDalle "Eu não posso falar isso, não para você. Mas eu vou me casar com Jason, e se você algum dia realmente me amou, então por favor, não me atrapalhe, e não vá ao meu casamento."Faz dois dias que essa frase de Sophie estava na sua cabeça, é claro que ele não planejava desistir dela, mas quando ela disse aquilo olhando nos seus olhos, ele realmente pensou que ela não queria mais ele, seu casamento já estava marcado, ele conhecia Jason, já beberam e jogaram juntos, era um bom homem...mas será que seria um bom homem para Sophie? Robert queria ser o homem de Sophie. Assim que voltou para casa, seu mãe e sua prima ja sabia que eles tinham brigado de novo, ele foi para seu quarto e não saiu de lá até o dia seguinte. Era isso? Acabou? Ele e Sophie terminam assim. Acabou tão rápido quanto começou.
Sophie McVille Aquilo era demais para ela, só queria entregar o convite para Penélope que considerava ela sua única amiga, ela também achava que o casamento foi marcado rápido demais, porem foi idéia de seu pai, o pai de Jason iria voltar para a Polônia, porém ele não podia perder o casamento do filho, por isso marcaram para tão próximo, porém não será nada grande, somente Sophie, seu pai e seu irmão e alguns parentes de Jason que vieram especialmente da Polônia. Ela não sabia porque tinha aceitado o pedido de Jason...na verdade ela sabia...porque queria desesperadamente esquecer Robert, o que era impossível porque mesmo quando não o via, ela pensava nele. E Jason parecia ser um bom homem, a tratava bem e eles tinham uma boa conversa, ela já achava isso suficiente, porém quando chegou em casa e anunciou a notícia nem todos ficaram felizes, o principal era Anthony que negou com a
Sophie McVille Sophie se deitou naquela noite com um sorriso que não cabia no rosto, foi um dia inesquecível, tinha que concordar, ela estava muito nervosa com a vinda de Penélope, ela achou que ela pudesse descobrir tudo indo em sua casa e vendo como eles viviam. Mas na verdade foi o contrário, assim que Penélope disse que já iria embora e a levou para fora ela disse. -Eu queria mesmo conversar a sós com você. -Disse ela olhando para os dois lados como se procurasse por alguém. -Ah...certo. -Eu desconfiava de vocês desde o início... -Aquilo fez seu coração gelar, será que ela tinha descoberto tudo, pensou consigo mesma. -Foi quando te vi no baile pela primeira vez, te vi de br
Sophie McVille Era o quinto dia que Sophie não saia do quarto, ou talvez era o sexto? Não sabia dizer, tinha perdido toda a noção de tempo, tudo parava no último momento dos dois. Era engraçado que Sophie realmente pensava que iria esquecer Robert tão fácil...quando ela via seus livros favoritos, a dama sempre passava por situações parecidas, sempre muito forte e decidida a não dar outra chance para o cafajeste de roubou seu coração...mas agora Sophie sabia que eles nunca estiveram apaixonadas de verdade. A realidade era bem diferente, ela queria perdoa-ló, queria ir atrás dele e dizer que está tudo bem, que ele podia voltar para casa que iam resolver tudo no dia seguinte...mas não podia fazer isso. O que Robert fez foi...imperdoável, e
Sophie McVille Era o quinto dia que Sophie não saia do quarto, ou talvez era o sexto? Não sabia dizer, tinha perdido toda a noção de tempo, tudo parava no último momento dos dois. Era engraçado que Sophie realmente pensava que iria esquecer Robert tão fácil...quando ela via seus livros favoritos, a dama sempre passava por situações parecidas, sempre muito forte e decidida a não dar outra chance para o cafajeste de roubou seu coração...mas agora Sophie sabia que eles nunca estiveram apaixonadas de verdade. A realidade era bem diferente, ela queria perdoa-ló, queria ir atrás dele e dizer que está tudo bem, que ele podia voltar para casa que iam resolver tudo no dia seguinte...mas não podia fazer isso. O que Robert fez foi...imperdoável, e
Último capítulo