O telefone veio quando Eden menos esperava, prestes a se acomodar para um cochilo à tarde com Aiden. Ele não era um bebê agitado, mas preferia a rotina às surpresas, e qualquer pequeno atraso em sua programação o deixava irritado.
"Aguente firme, meu anjo, mamãe tem que atender esta ligação", ela beijou seu cabelo e deu-lhe seu brinquedo sensorial favorito para distraí-lo enquanto corria para a cozinha, para pegar seu celular no balcão.
Ansiava que fosse o telefonema tão aguardado por mais de uma semana. O único que poderia mudar sua vida, levando-a de desempregada a potencialmente empregada da noite para o dia.
"Alô?", falou sem fôlego, mas o celular havia parado de tocar. Aiden tentou pegá-lo, mas ela deu uma mordiscada na mãozinha do filho, de brincadeira, e ele riu e gritou feliz.
Eden olhou para a tela, desejando que seu telefone tocasse de novo, mas depois de quinze minutos ou mais, ela voltou para o quarto e deitou na cama, com Aiden descansando em seu peito.
Ela o abraçou