Tudo isso ainda devia ser creditado ao pai deles, que não era dos melhores.
— Muito agradável. — Se podia ouvir a boa disposição de Emerson, que apertava o celular enquanto observava a noite. — Irmã, tenho algo para te dizer.
Dalila se endireitou na cadeira.
— Fale.
Quando seu irmão falava assim, certamente era um pedido de ajuda.
Como irmã mais velha, faria de tudo para ajudar.
Emerson relatou a ela as ações da família Borges naquele dia.
Ao ouvir isso, os olhos de Dalila se endureceram.
Ela tinha visto o quanto Emerson estava tentando viver bem e não permitiria que ninguém estragasse isso.
— Emerson, o que você sugere? — Dalila perguntou com voz suave.
— Irmã, não posso deixar Sabrina sofrer injustiças assim sem mais nem menos. Nossa empresa não tem muita parceria com a família Borges, mas você certamente tem um jeito, não tem?
Dalila acenou com a cabeça, mas logo percebeu que Emerson não podia vê-la:
— Sim, eu tenho. Deixe isso comigo, vou fazer como você deseja, pode ficar tran