Naquele dia, horas antes...
Beatrice e Kai despertaram sentindo o frio da caverna e o cheiro insuportável de compostos químicos, misturados a algo que lembrava enxofre. Eles se encontravam sozinhos, algemados, um de costas para o outro. Kai foi o primeiro a tentar se desvencilhar, sem sucesso. Ele se virou para Beatrice, aflito.
— Pirralha... onde é que a gente tá?
— Eu também não sei, pelo menos não por enquanto. Pela atmosfera e por esse cheiro horrível... posso julgar que seja uma espécie de laboratório improvisado. Tudo o que me lembro é daquela fumaça e do helicóptero. Depois, eu acho que apaguei.
— Fomos capturados, foi isso o que aconteceu! — respondeu Kai, tentando se acalmar — Os homens da Ômega prenderam a gente aqui. Merda, o que será que vai acontecer?
Antes que qualquer um dos dois pudesse fazer qualquer outra conjectura, o zumbido de uma porta automática se abrindo foi ouvido, causando um calafrio nos dois sobreviventes. A porta se abriu por completo, revelando a figur