“Samantha”
Na última semana fui acordada todas as noites, no meio da madrugada, com o celular tocando e quando eu atendia ninguém falava nada do outro lado. A única coisa que eu ouvia era uma respiração pesada, como se a pessoa do outro lado estivesse ofegante, e isso me deixava agoniada.
Isso estava me deixando com os nervos a flor da pele. Eu estava nervosa, ansiosa e não dormia bem, já estava com olheiras horríveis e cansada.
- Sam... Sam! – A voz do Heitor me tirou dos meus devaneios.
- Hein?! O que foi, meu lindo? – Suspirei.
- Sam, você precisa dormir. – Heitor estava visivelmente chateado. – Deveríamos trocar o número do seu celular.
- Não é necessário. Isso vai parar. – Eu não queria trocar o número que estava comigo há tanto tempo.
- Então passe a deixar o celular desligado à noite, se alguém precisar falar com você, vai ligar pra mim.
- É uma boa idéia, vou fazer isso. Mas agora, preciso ir para o trabalho. – Me levantei enquanto falava.
- Fica em casa hoje e descansa, tenho