Onde está a Celine...
Renê
Eu gritava desesperado no meio da sala, enquanto Vincent tentava me conter. Acabei cortando minha mão enquanto atirava um vaso de vidro grande contra a parede da sala. O sangue escorria da minha mão pelo piso branco de mármore mas eu pouco me importava.
– Calma Renê! Por favor, tenta se controlar! Seja o que for, nós vamos resolver. Ele me puxou pelo braço me fazendo sentar no sofá.
O clima dentro da cobertura estava pesado e cheio de amargura. Das janelas era possível ver que uma forte chuva caia sobre a cidade. A carta em minha mão era como um golpe em meu peito. A Celine havia ido embora e tudo por causa da pressão do pai. As palavras escritas com cuidado, transbordavam de tristeza e resignação. Cada linha escrita perfurou o meu coração como uma lâmina afiada. Eu havia percebido preocupação em seu semblante, mas nunca poderia imaginar que ela partiria assim, sem aviso.
Comecei a andar de um lado para o outro. Eu precisava encontrá-la, fazer algo. Nesse momento meu pr