Madalena chorou por um longo tempo. Só depois que Daulo voltou, ela enxugou as lágrimas e fingiu estar dormindo, enquanto seus ouvidos se aguçavam para ouvir os movimentos lá fora.
O casal dormia em quartos separados desde o incidente de violência doméstica, e Daulo provavelmente estava com medo de que Madalena o esfaqueasse enquanto estivesse dormindo.
A porta foi aberta, mas Daulo não entrou, apenas ficou parado na porta e observou por alguns instantes. Quando viu que a esposa e os filhos estavam dormindo, fechou a porta, virou-se e voltou para o quarto ao lado.
Assim que a porta foi fechada, ele ligou para Juliana.
- Alô, Diretor Daulo.
- Não estamos no escritório agora, me chame de Daulo. - A voz de Daulo estava bem baixa por medo de ser ouvido por sua esposa que estava no quarto ao lado.
- Daulo, você já chegou em casa? Eu estava tão preocupada contigo! Você bebeu tanto e dirigiu sozinho para casa, fiquei tão aflita, você não pode mais fazer isso de agora em diante, viu? Dirigir e