Viviane caminhou com passos leves até Ricardo e estendeu a mão:
- Onde está o documento?
Ricardo baixou os olhos para a mão delicada à sua frente e não resistiu em acariciá-la como se estivesse acariciando um gato:
- Está no carro.
- Ah. - Viviane sentiu um formigamento agradável na palma da mão, mas não resistiu. Ela continuou sorrindo. - Como é a aparência do seu subordinado?
- Um nariz, dois olhos, uma boca.
Viviane riu:
- Pare de brincar. E se eu confundir a pessoa?
- Ele não vai confundir você. - Ricardo passou as chaves para Viviane. - Vou subir primeiro, você espere até que ele chegue, então você sobe.
- Tudo bem.
Viviane assentiu obedientemente e assistiu Ricardo partir antes de entrar no carro, onde esperou pacientemente.
...
O elevador parou no terceiro andar, e Ricardo caminhou em direção à sala privativa.
Ele nunca se sentiu tão ansioso antes.
Riu de si mesmo.
Em negócios anteriores envolvendo bilhões, ele nunca se sentiu tão tenso quanto agora.
O que diabos estava acontece