Ela acabava de se dar conta: se Viviane se tornasse sua filha, Ricardo seria seu genro.
Ele teria que chamá-la de mãe.
Só de pensar, sentia uma emoção incontrolável.
Ela estava determinada a fazer de Viviane sua filha de coração.
E assim seria.
Hortencia lançava a Ricardo um olhar em que brilhava um sorriso radiante, como se fosse iluminado pelos últimos raios de um pôr do sol dourado. Ricardo, por sua vez, possuía uma percepção aguçada e entendia perfeitamente, sem sombra de dúvida, os pensamentos que dançavam na mente de Hortencia, se revelando em seu olhar cintilante e cheio de promessas.
Ele olhou para Viviane e perguntou:
- Esposa, você concorda?
Hortencia levantou as sobrancelhas, surpresa.
Ricardo realmente estava pedindo a opinião de outra pessoa.
Viviane mordeu levemente o lábio vermelho, indecisa.
Finalmente, sob o olhar expectante de Hortencia, ela falou:
- Eu... Eu aceito.
Hortencia imediatamente sorriu:
- Isso mesmo, Vivi, minha querida filha!
- Madrinha. - Viviane exclamo