O médico fez um exame no corpo de Ricardo e, após se certificar de que ele estava bem, ao sair, novamente lembrou Viviane:
— Da próxima vez, tenham mais cuidado. Sempre deve haver um limite para tudo.
Viviane permaneceu em silêncio.
A enfermeira ao lado também olhava discretamente para Viviane, corada.
O olhar a fez se sentir bastante constrangida.
Viviane não teve outra escolha senão sorrir timidamente para a enfermeira, então fechou a porta, se isolando dos olhares curiosos do lado de fora.
O ambiente na sala se acalmou, e a cor que havia tomado o rosto de Viviane lentamente começou a desaparecer.
Depois de hesitar um pouco, Viviane finalmente se aproximou de Ricardo.
Olhou para o ferimento que estava enfaixado na mão dele e, ao levantar os olhos, fixou-os em Ricardo.
Ela percebeu que ele ainda não havia acordado, então, com cuidado, estendeu um dedo e tocou a ponta do dedo de Ricardo.
— Não sei se você está sentindo dor... — Disse Viviane, mordendo os lábios em seguida. — Claro que