Antes de partir para a noite, Kayra olhou para a bengala ao lado da cadeira, hesitou por dois segundos e, no final, decidiu não levá-la.
Seu pé esquerdo já suportava o peso normalmente, mas ela havia se acostumado a usar a bengala, então ainda se sentia um pouco estranha ao caminhar sem ela. Naquela noite, ela representaria o Grupo Lima em um banquete de alta classe e era hora de deixar a bengala de lado para começar uma nova fase.
Kayra foi acompanhada por Bruna.
Durante o trajeto, sabendo que Bruna estava sempre bem informada, Kayra perguntou:
— O Arthur colocou a Beatriz no hospital, e o bebê dela?
— Como o bebê poderia ter sobrevivido? — Bruna respondeu enquanto dirigia. — Mesmo que o Arthur não tivesse a agredido, a Beatriz não teria mantido a criança.
Ao notar o semblante frio de Kayra, Bruna questionou:
— Você não está com pena daquela vadia, está? Ouvi dizer que, mesmo hospitalizada, ela não ficou quieta. Foi liberada ontem e até foi a uma festa em um iate!
Kayra balançou a c