Murat
— A culpa foi minha. — Ela me interrompe para a minha surpresa. Continuo a fitá-la e ela continua olhando para a mesa. — Eu o provoquei.
Eu realmente não esperava por isso.
— Mas fui eu quem perdeu o controle. Não devia ter feito o que fiz com você. — Ela finalmente me olha. — Aqui é a sua casa agora, Sila e eu não admito que diga o contrário.
Ela apenas meneia a cabeça em resposta.
— Eu peço desculpas por isso!
Devo dizer que estou ainda mais surpreso.
— Também quero te pedir desculpas e eu prometo que isso não vai acontecer outra vez.
O silêncio toma conta da mesa, porém, algo me satisfaz. Ela está comendo e isso dissipa qualquer frustração causada nesses três dias. Satisfeito, começo a comer também.
— Você disse que se sente sozinha — falo, atraindo a sua atenção para mim outra vez. — Infelizmente eu não posso ficar dentro de casa o dia inteiro, mas prometo acompanhá-la na primeira e na última refeição do dia.
— Não é necessário, Senhor Murat.
E lá está a garota petulante out