Na parte de cima da caixa, destacava-se um bilhete. Com letras maiores que o normal, o conteúdo pulava aos olhos de Artur Vasques.
“Provas dos crimes de Luana Costa!”
No mesmo instante, Artur não ouviu mais nada ao seu redor. Com as mãos trêmulas, começou a tirar os itens de dentro da caixa, um a um.
Quanto mais ele via, mais escuro seu semblante se tornava.
Na casa de Vasques.
Luana, que dormia sonolenta sob o sol da manhã, foi despertada pelo toque insistente do telefone.
Com as sobrancelhas franzidas, ela atendeu sem nem olhar quem era.
— Alô?
A voz do outro lado foi fria e cruel:
— Depois que virou senhora Vasques, já se esqueceu de mim?
A mão de Luana parou no ar. Ela soltou uma risada sarcástica:
— Esquecer? Como eu poderia?
— Você foi o pior assassino que eu já conheci. Paguei uma fortuna e nem conseguiu matar a pessoa.
— Se fosse eu, já teria me matado de vergonha.
Enquanto Luana discutia com a pessoa ao telefone, uma sombra escura se aproximava silenciosamente da porta de vidr