Naquela tarde sombria de sexta-feira, Gabrielle se encontrava em frente à sua casa, a mesma para onde foi levada por sua tia. Era uma residência de três andares com quatro quartos, situada em um terreno relativamente amplo. A propriedade tinha um pequeno jardim e era toda cercada por grades. A moça suspirou ao ver que sua tia não cuidava bem do lugar, porque a pintura se encontrava completamente desbotada e as telhas apresentavam rachaduras por todos os lados. Doeu ver como a casa que seu pai trabalhou tanto para construir se encontrava negligenciada.
— Bem, eu não teria dinheiro para manter o lugar nos trinques. — Ela se convenceu, concluindo que nada seria diferente se ela ainda morasse ali.
Naquela manhã, Gabrielle seguiu sua rotina habitual e foi para a faculdade, mas seu coração estava pesado. Ela sabia que aquele dia era o aniversário da morte de seu pai e não podia deixar de sentir a ausência dele ao seu lado. Depois das aulas, ela foi direto para o cemitério, onde visitou o t