Três semanas após a consulta médica, Kyle mantinha os olhos semicerrados enquanto observava sua esposa, Gabrielle, sentada à sua frente, experimentando cada prato trazido pelo hotel.
— Não! Salada está fora de questão. — Gabrielle balançou a cabeça, vendo a quantidade de verduras no prato.
Uma semana atrás, ela optara uma refeição saudável, entregando-se às saladas, mas isso lhe deu tantos gases no estômago que ela não dormira nada nos últimos dias. A moça não se incomodava com o tanto de peidos que soltava, mas a dor de estômago era impossível.
O próximo prato era um sanduíche de frango. Ela o ergueu e cheirou tanto quanto pôde, até que, com uma expressão de escárnio no rosto, disse:
— Isso cheira nojento. —
Fazendo uma careta com a reação da jovem, Kyle pegou o sanduíche e deu uma cheirada.
— O que o torna nojento? —
— Eu não sei, Kyle! Que porra! É nojento e acabou! — Ela respondeu, sem perceber o quanto levantava a voz.
— O mesmo com meu perfume Armani, e até com a loção