Estou à mais de uma hora escutando mamãe falar sobre o meu progenitor e sobre eu ir vê-lo, mas de verdade, não quero, meu pai me tratou como um lixo e agora quer me ver, com certeza deve estar precisando de alguma coisa.
__ não mãe, eu não vou!__ falo pela milionésima vez, e a mesma me encara furiosa.
__ vai sim, e pronto, vai pelo menos ouvir o que ele tem a dizer, quem sabe pode querer pedir desculpas.
Fico séria e ela de braços cruzados me encarando da mesma forma, eu odeio quando ela faz isso, porque ela tem um poder de persuasão do caralho e sempre me convence, e talvez ela acredite que exista algum arrependimento sobre mim no meu pai, mas duvido muito.
__ não eu não vou! Nem adianta fazer cara de mandona.
__ olha eu vou te explicar do jeito legal, você prefere falar com seu pai, ou apanhar com o sincerão?
__ ah não mãe! Isso não, e já sou grandinha para apanhar do sincerão.
__ será mesmo?__ questiona e suspiro.
Sincerão é um cinto de couro com alguns pinos que perfuram de um jei