Ahlura

A rainha se encontrava aos prantos, acorrentada pelos braços e pés no quinto piso. Haviam-lhe chicoteado as costas até deixar a carne viva, aparecendo-lhe levemente o branco de seus ossos. Coberta por sangue e pus. O carcereiro chegara-lhe para alimenta-la, tudo que tinha direito ali era uma fatia de pão velho e uma concha d'água. Escorria-lhe pus das feridas e não sabia ao certo quando seria a próxima vez que a tortura começaria. Aos fundos, ouvia-se a voz de Anphoros, esganiçada e cheia de dor, o estalar do chicote ecoava juntamente, num lamento horrível de choro.

–Por favor!!— chorava a rainha. Se não fossem pelas correntes, teria ajoelhado e implorado por misericórdia.—poupe-os.

Sempre que entrava ali, o carcereiro rasgava-lhe mais e mais o único tecido que cobria seu corpo. Deixou seus seios à mostra. Pegando-os e brincando com eles.

–Pare!—implorava.— Por favor, pare!—sentia novamente suas costas, numa dor insuportável.

Colocou as mãos por entre suas pernas, desliz
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo