Olívia ergueu o rosto suado, olhando fixamente nos olhos brilhantes de Charles. Havia uma fagulha de admiração em seu olhar, mas ela jamais admitiria para ele. Não queria que ficasse convencido.
— Vivia! Como você está? — Diogo chegou correndo, seguido por Cauã e vários membros da equipe médica de elite da Yexnard, todos vestidos de branco. Ele havia mobilizado o grupo o mais rápido possível.
— Michel, Dimitri, por favor, acomodem Ventania e preparem os instrumentos. Eu mesma vou operá-lo. — Disse Olívia, levantando-se com a ajuda de Charles, sua voz calma. — Além disso, vou precisar de uma placa de aço para estabilizar minha coluna. O resto, por enquanto, não é necessário.
— Certo, depois que isso acabar, eu te ajudo. — A voz de Charles saiu rouca, seu coração apertado de dor por ela.
Os dois passaram por Diogo sem dizer uma palavra, sem sequer olhá-lo. Era como se ele não existisse. Aquela indiferença foi mais dolorosa que qualquer golpe.
— Vivia... Vivia! — Diogo tentou chamá-la, ma