Ademir entrou pela porta com passos largos, seu olhar era frio e intimidador.
Assim que viu a mensagem de Beatriz, ele soube que algo estava errado, e correu para lá no mesmo instante.
- Como você entrou aqui?! - Severino, com os olhos arregalados, recuou alguns passos, assustado.
- Você me ligou, não foi para me chamar aqui? Agora que cheguei, está com medo? - Ademir começou a se aproximar lentamente.
- Alguém, ajudem! - Severino gritou desesperadamente.
No entanto, para a sua surpresa, não houve resposta alguma de fora.
Seus capangas pareciam ter desaparecido subitamente.
- Onde estão todos? Cadê meu pessoal?! - Severino continuou a gritar.
Mas não importava o quanto ele chamasse, não havia nenhuma resposta.
- Eu te avisei antes para não me provocar mais, senão, sua morte seria feia. Você achou que eu estava brincando?
Ademir se aproximava cada vez mais.
- Ademir! Este é o meu território, te aviso para não fazer besteiras, senão você não sairá por essa porta vivo! - Ameaçou