- Ninguém vai tocar no Ademir hoje!
Gabriela não dava a mínima para as aparências.
Em seus olhos, seu homem era mais importante que o mundo inteiro.
Não importava se ele fosse injustamente acusado, ou mesmo culpado, ela o defenderia até o fim.
- Insolente! - Décio, num ímpeto de raiva, gritou. - Um assunto tão importante para a família e você, uma jovem, faz toda essa bagunça? Levem Gabriela de volta para o quarto!
- Sim senhor!
Algumas mulheres não hesitaram e meio que a arrastaram Gabriela para fora do salão de festas.
Vendo essa cena, Ademir franzia a testa. Ele teve vontade de intervir várias vezes, mas se conteve.
A atitude da família Ribeiro já havia acendido uma fagulha de raiva em seu corpo.
- Ademir, ninguém pode te ajudar agora. - Ricardo deu alguns passos à frente e disse em voz baixa. - Eu te avisei para ir embora mais cedo, você não quis ouvir, e agora, se arrependeu?
- Eu não sou o culpado. - Ademir tentou se defender.
- O que importa se você é o assassino ou não? Se eu