- O quê?
Olhando para o corpo da irmã, Mário ficou atordoado como se tivesse sido atingido por um raio.
Ele não podia acreditar que Ademir fosse tão impiedoso; matar sem proferir uma única palavra.
- Tem algo mais a dizer? - Disse Ademir com indiferença.
- Não me mate! Por favor, não me mate!
Mário desmoronou, ajoelhou-se batendo a cabeça no chão em súplica:
- Fui cego e ousado, ofendi você. Peço que me perdoe e me dê uma chance de viver. Prometo que nunca mais irei contra você!
- Eu dei uma chance a vocês, mas não a valorizaram.
O rosto de Ademir não expressava qualquer compaixão.
- Não, não, não! Eu valorizo agora! Por favor, ainda sou jovem e não quero morrer! Se você me poupar, servirei você pelo resto da minha vida!
Mário começou a bater a cabeça freneticamente.
Ele nunca foi páreo para Ademir, mesmo em seus melhores dias. Se Ademir quisesse matá-lo, seria tão fácil quanto esmagar uma formiga.
- Ouvindo o que fiz agora, não me parece igual ao que me disse antes? - Ademir falou com