Ao olhar o rosto triunfante de Quiteria, Luísa apertou os dentes, mas conseguiu se controlar.
- Moça bonita, esse lingzhi é muito importante para mim. Você poderia me vendê-lo? Ofereço vinte milhões! - Luísa se esforçou para manter a calma.
- Alguns trocados te fazem se sentir muito importante, é? Quer meu lingzhi? Vai sonhando, vai! Não vou te vender, nunca! - Quitéria segurava a caixa de madeira, toda pomposa.
- Você... - Luísa estava fervendo de raiva. Desde pequena, quando ela havia sentido tamanha humilhação? Finalmente, ela desabafou. - Ademir! Eu desisto, resolva isso você!
Vendo isso, Ademir também não teve escolha senão falar:
- Quitéria, o que você planeja fazer com este lingzhi centenário?
- Não é da sua conta! - Quitéria disparou. – Não importa o que digam hoje, eu não vou vender!
- Um lingzhi desse tamanho, se for usado para fins medicinais, é mais do que suficiente... - Ademir não conseguiu terminar a frase antes de ser interrompido rudemente por Quitéria:
- Cala a boca!