Maia, então, relutantemente se moveu em direção a Jasmim, com uma voz tão baixa quanto o zumbido de uma mosca:
- Desculpa.
Nina, irritada, disse:
- Mais alto, não estou ouvindo!
Maia, segurando suas mãos e com os olhos fechados, aumentou seu tom de voz:
- Eu disse desculpa! Desculpa! Está bem assim? - Ela virou-se para olhar Henrique. - Irmão...
Sua expressão era mais dolorosa do que se estivesse chorando.
Henrique falou friamente:
- Pergunte a Jasmim, não a mim.
Maia então olhou esperançosamente para Jasmim.
- Para que serve um pedido de desculpas se temos a polícia? Eu disse que desculpar você impediria que fosse à delegacia? Sr. Henrique, você é muito presunçoso. - Jasmim, com seus lábios vermelhos, esboçou um sorriso zombeteiro, uma atitude que deixou Henrique completamente perplexo. - Fui injustamente acusada, por que deveria simplesmente perdoar? A identidade de herdeira da família Lopes é um salvo-conduto para a impunidade?
Foi justamente a tolerância constante da família Lopes