Eduardo subiu até o terceiro andar e, ao se dirigir à sala 303, viu Liliane debruçada sobre a mesa com a cabeça baixa em outra sala.
Ele tirou o casaco e se aproximou dela por trás, cobrindo ela com ele.
Liliane deu um pulo de susto ao sentir a presença de Eduardo e só relaxou quando viu quem era. Ela desviou o olhar, tentando esconder os olhos inchados, mas mesmo assim Eduardo percebeu.
- Lili, por que está chorando? – Perguntou Eduardo, se agachando ao lado dela.
Liliane apertou os lábios, abaixando os olhos e mentiu:
- A ferida rasgou, dói tanto que me fez chorar.
Ela não queria mencionar William, caso contrário, Eduardo provavelmente correria para confrontar ele novamente.
Eduardo franziu o cenho, enquanto disse:
- Vamos embora, vamos voltar para o hospital. Da próxima vez, não saia sem dizer nada, não importa o motivo.
Sua voz gentil carregava um tom de comando que não aceitava recusas.
Liliane se levantou.
- Tudo bem.
Na casa da família Lima.
Depois do jantar, Mavis arrastou G