Quase por instinto, Janaína fechou os olhos.

Mas mesmo com os olhos fechados, ela podia sentir que o grampo de cabelo na mão de Valentina estava a uma distância mínima de suas pálpebras.

Se ela abrisse os olhos, Valentina provavelmente perfuraria suas pupilas.

Em meio ao medo, a voz de Valentina soou novamente acima de sua cabeça.

- Se prostre e peça desculpas ao avô!

O tom frio, como se fosse o próprio Satanás saído do inferno.

Janaína rangeu os dentes, relutante, mas finalmente cedeu.

- Eu me prostro, eu me prostro, mas primeiro tire isso de perto de mim... - Disse, achando que ainda não era suficiente, continuou a exigir. - E me solte primeiro, senão... Senão como vou me prostrar?

Janaína achava que Valentina não atenderia aos seus pedidos.

Mas, surpreendentemente, Valentina soltou sua mão.

Janaína estava livre, mas não planejava se prostrar e pedir desculpas. No entanto, ao levantar os olhos e ver o retrato do Sr. Jorge, ela sentiu como se ele estivesse olhando