Valentina conseguiu controlar suas emoções enquanto fugia para o telhado do prédio.
Não havia ninguém por perto, e foi então que ela percebeu que seu coração estava sutilmente dolorido.
O vento batia no rosto de Valentina, e a dor sutil em seu coração demoraria a passar.
Ela não sabia quanto tempo havia ficado no telhado até que um toque de celular desconhecido soou, trazendo Valentina de volta à realidade.
Não era o toque de seu próprio celular, mas o som vinha do bolso dela.
Se lembrando do vídeo que um funcionário do museu lhe entregou dias atrás, Valentina imediatamente pegou o celular e viu um número desconhecido na tela, atendendo sem hesitar.
- Alô? - A voz de Valentina era urgente.
Ela queria saber de quem era o celular e quem a tinha ajudado secretamente no dia anterior.
- Olá. - Do outro lado estava a voz de um homem, surpreendentemente agradável.
Valentina hesitou por um momento, e então disse:
- Você está procurando pelo dono deste celular? Desculpe, eu encontrei este c