Catarina
-Oi,- digo.
-Oi, Catarina! Sua mãe só quer o seu bem.
-Eu sei, mas meu pai também é importante para mim.
-Você tem passado muito tempo preocupada com seu pai. Você é uma adolescente, não se preocupe tanto. Deixa que eu faça isso, afinal sou a mãe dele, não inverta os papéis.
Começo a chorar, ela me puxa para um abraço.
-Vai ficar tudo bem, infelizmente não serás um processo rápido.- faço sinal que sim- depois do almoço você vai sair com suas amigas, já combina, enquanto estou te levando para o hospital e não tem direito a dizer não.
-OK, vovó! Você venceu.
Ela liga o carro e sai para o hospital e eu vou conversando com minhas amigas e combinando tudo com elas e minha avó. Afinal ela que vai intermediar essa saída.
Durante o trajeto elas conversam sobre travessuras de crianças e ambas riem muito.
Chegando no estacionamento o clima muda, é hora de enfrentar a realidade.
Se identificam na recepção e entram para ver o Miguel.
Chegando lá, observam o Miguel observando o mundo a s