Rita acorda no seu quarto com o marido.
Estavam sozinhos.
E ela não se lembrava de como tinha ido parar ali.
Só tinha uma certeza e sabia exatamente com quem tinha de falar desta vez.
Tentou dormir, e conseguiu cair num sono agitado após algumas horas.
Nem ela, nem Marcos, tocaram no assunto do seu desmaio.
Agnes estava no seu quarto, deitada na cama, enquanto olhava para o teto branco, cheia de desilusão pelas últimas horas desde a chegada da mulher do fornecedor.
Esperava, por alguma estranha razão, uma revelação mágica, talvez que a Sra. Cortes lhe dissesse de repente algo importante sobre a sua mãe, sobre aquele passado esquivo que lhe parecia sempre escapar por entre os dedos, aquele que a sua própria mente conspirava para misturar com imagens de pesadelo.
Em vez disso, tivera de segurar o corpo inconsciente de Rita, enquanto chamava o Sr. Marcos e este tomava conta da situação juntamente com os seus empregados, afastando a esperança dela de saber mais, desculpando-se com preocup