— Você não vai comer? — Eu levo meu olhar para a mulher que me observa com atenção, percebendo que mal toquei na comida que ela me ofereceu. A carne que ela oferece é assada por fora e crua por dentro. Ainda estou me perguntando por que ela me deu a liberdade de estar aqui, o que ela está aprontando?
— Pode comer se quiser, está tudo limpo, você não vai morrer, não se preocupe, eu acho. — Ela sorri para mim.
— Por que “Eu acho?”
— Não sei se o seu estômago está forte, outras pessoas que passaram por aqui, passaram mal porque era diferente da dieta deles, eu acho, mas sobreviveram.
— Obrigado, mas não estou com fome. — Digo e me preparo para sua reação ao recusar sua “hospitalidade.”
Felizmente, eu não confio nela e não vou fazer nenhum tipo de amizade, pois ela provavelmente vai me odiar pela manhã.
Geny vem até mim, pegando a tigela da minha mão e comendo ela mesma