Assim que Clara e Daniel entraram nas raízes da árvore ancestral, uma onda de calor e luz os envolveu. A sensação era como estar imersos em um sonho vívido, onde o tempo e o espaço se entrelaçavam de maneira indistinta. Eles estavam cercados por uma escuridão suave, mas ao mesmo tempo, uma luz dourada pulsava ao seu redor, iluminando visões de suas memórias e das realidades que haviam moldado suas vidas.
— Clara, você sente isso? — Daniel perguntou, olhando ao seu redor, maravilhado e inquieto. — É como se todas as nossas experiências estivessem vivas aqui.
— Sim, é como se o Infinito estivesse nos mostrando tudo — Clara respondeu, sentindo uma mistura de emoção e medo. — Estamos prestes a ver quem realmente somos.
As visões começaram a se formar diante deles, cada uma mais vívida que a anterior. Clara viu a primeira vez que conheceu Daniel, quando estavam na escola, sua amizade nascendo em meio a risadas e sonhos. A sensação de liberdade e alegria a envolveu, trazendo à tona memórias