O silêncio que envolvia Ísis e Celina era quase palpável. O Véu, agora, parecia mais denso, como se tivesse se tornado uma entidade viva, cheia de desejos e segredos. Elas se encontravam no ponto mais profundo de sua jornada, onde o tempo e o espaço não tinham mais as definições que conheciam. O Véu as guiava, mas de uma maneira enigmática, como se esperasse que fizessem algo que ainda não compreendiam por completo.
O espaço ao seu redor era vasto, mas ao mesmo tempo íntimo. Cada estrela parecia pulsar com uma energia própria, conectando-se a elas, como se estivessem sendo observadas por forças invisíveis que aguardavam seu próximo movimento. O chão sob seus pés era suave, como nuvens, e o ar estava impregnado de uma sensação de eternidade.
— Eu sinto que estamos mais próximas, — disse Celina, olhando para as estrelas acima delas, seus olhos refletindo as luzes cintilantes. — Mais próximas do que? Não sei ao certo, mas como se a verdade estivesse aqui, esperando para ser revelada.
Ísi