A vastidão diante de Ísis e Celina parecia não ter fim. O Guardião da Porta, agora silencioso, aguardava sua escolha com a imobilidade de uma montanha. O ar estava denso, saturado de uma energia que pulsava como se o próprio universo estivesse segurando a respiração. As estrelas acima se moviam lentamente, suas luzes trêmulas como se observassem, esperando pelo veredicto das duas guardiãs.
O peso da decisão pairava sobre elas, cada palavra do Guardião ainda ecoando em seus corações. "A criação e a destruição são inevitáveis." O que isso significava para o Véu, para os mundos conectados a ele, para elas mesmas?
Ísis sentiu uma turbulência interna, uma inquietação que a impedia de focar. Seu olhar buscou Celina, esperando talvez encontrar uma resposta silenciosa, um sinal de que ambas estivessem prontas para tomar a decisão certa. Mas a incerteza nos olhos de Celina refletia a mesma angústia que sentia. A escolha era impossível, pois ambas as alternativas envolviam um custo elevado, alg