Capítulo 24

Eu havia alugado uma casa modesta num bairro não muito longe da igreja, eram três cômodos e um banheiro, uma pequena área de serviço aos fundos e uma pequena garagem na frente, vinte minutos depois de desligar o telefone, ouvi buzina de carro no portão, eu não queria acreditar que fosse o que eu imaginava ser, mas era, ela me enrolou direitinho pois o táxi parou na porta da minha casa, quase três e meia da manhã.

– Eu não acredito no que eu estou vendo, não acredito mesmo, Bianca você não fez isso, me fala que 'tô sonhando. – eu falei com as duas mãos na cabeça, ainda de roupão andando na garagem em direção ao portão, onde ela estava na calçada em frente ao táxi que acabava de sair.

– Eu te falei que estava com saudade, eu só queria te ver.

– Então por que mandou o táxi embora?

– Por que eu quero ficar um pouquinho – enrolou-se no meu pescoço e continuou tentando me convencer com sua voz doce e sorriso infantil

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