— Isabel! O que você está fazendo? — De repente, um grito ecoou ao longe.
Isabel virou a cabeça, mas antes que pudesse ver quem era, foi empurrada para o lado por alguém.
Ela deu dois passos para trás e, ao levantar o olhar novamente, viu Heitor ajudando Carolina a se levantar. Heitor lançou um olhar para Isabel e, em seguida, ergueu Carolina.
Carolina imediatamente se agarrou a Heitor, chorando de forma lastimável e repetindo sem parar:
— Irmão, vamos...
Heitor murmurou algo em resposta, enquanto acariciava Carolina suavemente.
Isabel ficou em silêncio, sacudiu o pó inexistente de suas roupas e retomou sua expressão fria. Ela parecia uma deusa intocável, distante e inacessível.
— O que eu estou fazendo? Sua irmã sabe muito bem. — Isabel limpou a ponta dos dedos.
Só de tocar em Carolina, ela já se sentia suja!
Heitor sorriu e disse:
— Isabel, não venha enlouquecer aqui. Eu não sou da sua família e não vou te tolerar.
— Sr. Soares, essa frase serve melhor para você. Vocês, irmãos, é que