Ouça-me por favor

Estou me arriscando demais, eu sei disso, e ainda estou aqui, seguindo o amigo de Cristóbal até seu escritório. Não posso ficar muito tempo, tenho de lhe explicar tudo depressa.

Ao sair do elevador, ele me conduziu até uma das portas que havia no corredor, abre-a e me convida a passar primeiro. Quando entro, fico paralisado no instante em que vejo Cris, parado em frente a uma mesa. Ele se vira e fecha a boca antes de pronunciar qualquer coisa.

Ele fica me observando por um segundo e depois seus olhos se movem para a parte atrás de mim, acho que vendo seu amigo.

- O que isto significa? - exige, directamente, o Héctor.

- Calma, ela está aqui porque queria falar comigo, mas é bom que estejas aqui, para que possamos ouvi-la.

- Não me interessa ouvi ―la, já tive muito desta mulher-solta num tom desgostoso, sem me olhar, como se não estivesse presente. - É melhor vir noutra altura.

Passo por mim, como se não existisse, e chego até a porta; no entanto, Hector o deteve pelo braço.

―Não se com
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