SOPHIE
Encontro-me deitada na cama, sem deixar de me sentir nervosa e alerta, tentando não me perturbar ao mínimo ruído que se ouve lá fora. Não sei se ainda andem os homens do meu avô à minha procura, não posso sair, nem posso enfiar a cabeça porque estaria em perigo.
De repente, um barulho é ouvido na porta do quarto. Eu me assusto, mas assim que esta se abre eu percebo que não preciso me preocupar, pelo menos não tanto. Cristobal entra, e acho que notou minha alteração, porque parou antes de passar. Suas sobrancelhas se unem em um gesto duvidoso.
- Estás bem? - pergunta, possivelmente está achando que me machuquei ou que meu joelho está me incomodando.
Ele se aproxima da cama e senta ao meu lado. Tento manter a calma, apreender do meu nervosismo, não quero que suspeite de nada; prometi a Minerva.
- Sim-assento, - está tudo bem-eu digo em um tom calmo.
Ele aperta os lábios enquanto me observa por um momento. Espero que tenha acreditado em mim, mas não percebeu algo duvidoso.
- Parec