Marina
Quando Theo me deixou em casa, fui direto ao banheiro tomar um banho, não foi nada legal enfrentar seu pai. Que cara odioso! Não podia imaginar o que deve ter sido para eles crescerem com um homem assim. Meu pai sempre foi muito atencioso e me apoiou em tudo o que quis fazer.
Terminei o banho e voltei para o quarto. Edu ainda não tinha voltado. Coloquei meus fones e deitei na cama. Envolvida com a música em meus ouvidos, adormeci.
Senti uma mão quente em meu braço e me virei em sua direção. Estava tendo um sonho tão bom com o Theo, que pensei ter conjurado sua presença. Peguei sua mão e beijei a palma, ele tentou se desvencilhar. Não entendi o porquê, então o puxei pelo braço e o fiz deitar ao meu lado.
Ele caiu desajeitado e tentou pular da cama. Eu o agarrei tentando com que ele ficasse quieto.
— Marina, o que você está fazendo? — Edu gritou.
Puta merda! Abri meus olhos de uma vez só, dei de cara com um Edu de o