Theo
Estava em meu quarto quando recebi um texto da Tati, que estava na porta do prédio e queria falar comigo. Desci desanimado, mas podia ser alguma notícia da Marina.
Cheguei à portaria e Tatiana parecia um fantasma, de tão pálida.
— O que foi, Tatiana?
— Eu achei a Carol.
— Ah, você me tirou da cama pra falar isso? Vou voltar.
Ela segurou meu braço.
— Espera, Theo. Deixa-me terminar. Eu a vi na lanchonete se vangloriando com uma menina. Ela disse que estava aqui num dia que você chegou do trabalho e nem a viu. Ela teve que dormir com seu colega Raul para ele deixá-la tirar uma foto.
Arregalei os olhos. Filho da puta, ia se ver comigo.
— Mas isso não é o pior. Ela viu Marina indo em direção à piscina e decidiu esperar um pouco antes de ir pra lá. Disse que ia infernizar ela