Amor, Abstração & Realidade
Amor, Abstração & Realidade
Por: Micael Pinto de Almeida
Parte II

Presente de Hippie

As lembranças daquela praia deserta paradisíaca, me vinha a toma, aquele pecado subversivo que a equipe de trabalho cometera, contava sete ondas rasas seguida de doze ondas altas.

Há sete anos atrás, dois meses após o batismo cristão, quando enalteci o meu corpo as feitoria divina, pude constatar um alívio de vinte um anos, de tormento, que degeneração, o mundo cintilou de forma explêndida, os demônios que agora não mas me perseguiam, o passado e o amor que desenvolvi na infância por um menino em época da inocência da alma, quando éramos infantis, quando herdaríamos o paraíso, as criaturas inocentes(Versículo das crianças no reino do céu) hoje o lado consumido pelo hímen, e abstinência sexual durante todo esse tempo e o afastamento dele do leito cristão nesses dez anos depois de nos entregarmos integramente nossos corpos dentro da igreja no banheiro mais preciso, quando o Brasil comemorava o quarto título de campeão mundial de futebol, como promessa daquele menino, teríamos que transar, em um amor que se arrastou por uns dois meses, hoje ele nos prazeres carnais das drogas e hoje eu, Amélia, erguendo o corpo depois de submersão nas águas divinas, lembro do seu rosto em um das cadeiras, e o meu voto de benignidade selada em minhas conjecturas.

 

Nos dias atuais, encontro-me empregada através de um concurso público, no tribunal de contas do município, a graduação de matemática trouxeste lucro, tanto e no mais no lado intelectual, três meses de estudo oito horas por dia seis vezes na semana, contribuiu para que tivesse êxito da aprovação de tal prova, sou noiva de Ricardo, possuo uma independência financeira e os pais do meu amor, possui uma multinacional de televisões, oito países com linha de montagem, mestrando em administração, devotamos nosso tempo a cultuar, o Deus criador dos Céus e das Terras; Gostaria, que nos primeiros meses, no encontro em que derramei acidentalmente café que levava a um grupo de tutoria de cálculo IV.

-     Desculpe-me, como sou estrambalhada.

-     Porra, tá que quente para caralho, logo no dia da apresentação da minha primeira palestra, contra a mão de obra barata nos países subdesenvolvidos, terei que me apresentar pelado.

-     Sinto muito, eu tenho um solução, o estágio acadêmico que realizei, sobre o fluxo de vendas e redução de prejuízos, é uma loja que comercializa roupas, e os dados hoje rolaram, estou com a chave da loja podemos ir lá, que te darei outra roupa, mas não tão fina como está, fica há uns quinze minutos daqui a pé, pretende ir?

-     Não vejo outra solução, irei sim, mas não aceitarei seu presente, irei comprar.

Moda universitária, Av. Tancredo Neves, 113

-     Serviu a roupa?

-     Sim, essa está boa, porém...

-     O que?

Ricardo me abraçou, e em seguida nos despimos, esse foi nosso primeiro contato sexual, amamos livremente, se não fosse por Natasha, ela tinha acesso as câmeras da loja, compactou as cenas que fazíamos e o viralizou, fiquei sabendo desse vídeo setenta e duas horas depois após,  o que me fez pela primeira vez tomar um porre alcóolico, o amor que ainda nascia entre a minha pessoa e R, em momento de embriaguez liguei pra ele, e ele também já sabia do vídeo.

-     Ricardo, estou desmoralizada, as pessoas me olham na rua, cuxixam um ao ouvido do outro e começam a me devorar por palavras, gestos e olhares, livrar-me dessa vida seria o mais razoável.

-     Sabe, Amélia, não precisa pensar em suicídio eu tenho uma solução, conversarei contigo pessoalmente mas também, sinto-me perseguido.

Então passa trinta longos minutos e ele me bate a porta, com um buquê de flores e uma caixa de chocolate em formato de coração.

-     Amélia, não tire sua vida, pois estaria retirando a minha em seguida; tenho uma solução.

Me presenteia, com a caixa de chocolate, com o buquê de flores, com um cartão em meio as flores, - Que sejamos, felizes eternamente, ao ler o cartão ele tira uma caixa com a solução, um anel de brilhantes, seguido do pedido formal de casamento.

Começo a romper em lágrimas, e vou ao chão o que era tristeza profunda se torna uma alegria inebriante.

Gostaria que nos primeiros dias, nos primeiros meses, nos dois anos da nossa vida que vivemos, gostaria que tivessemos um filho.

A contabilidade municipal é algo de extremo stress, tanto físico como psicológico, quando uma equipe que era contra as eleições do atual prefeito, em um furo de uma taxa em uma folha de holerite percebemos algo muito errado, é quando começamos a investigar de perto essa taxa a princípio irrelativa, mas com uma linguagem inglesa um tanto quanto sugestiva, Ghost R$ 13,45.

No horizonte daquela praia, pensava em um presente do meu primeiro amor, o que nos amamos na igreja, e ficava pensativa com aquele presente Hipponga.

A Fraude

Ao que parecia, uma sublime farsa no contra-cheque de um gari, Eleanor, um disfarce ideal, na concretização de um sistema corrupto, um salário mínimo e meio, mais uns extras, um paliativo para desordenar o capital, o que mostrava ser uma fajuta interrogação tão evidente , que chegou a ser estridente, em uma cidade que o foco da mídia não se é observado, Em uma sociedade acomodada e estigmatizada, os votos em sua majoridade de cabresto e de coronelismo, surreal seria uma sociedade com cerca de sessenta mil habitantes com ativista político, tal município, é sustentado pela fadiga da agropecuária, mão de obra barata nas lavouras, beirando a mão de obra escrava, a monocultura reinando entre pastor de gados, e a empregabilidade existente, se concentra na corja dos coronéis eleitoreiros, fazendeiros, latifundiários manipulam a politica investindo em seus candidatos e surge uma bifurcação nesses ideais, uns almejam melhoria mas é minoria, outros apenas enriquecer suas contas bancárias com banquetes na escória imperialista, os empregos se resumem a contratos municipais, e todos envaidecendo e puxando o saco da esfera legislativa e executiva, todos com - cu preso, e soberbos, e bêbados ao mínimo de mudança que venha ocorrer, entusiastas de um novo conceito de sistema político e sócio-econômico, erguem com princípios básicos põe em prática o ideal da social-democracia, mas se vive uma repreensão, as contradições que se é desvalorizados e não consagradas.

6:00 AM, Segunda-feira, março 20..

Acordo antes do despertar programado pelo celular, acendo um cigarro e aguardo dar as 8:00 AM

Amélia depois de um orgasmo matinal antes do trabalho vai ao banho, é quando nesse meio termo o telefone de sua residencia toca, vestida só de calcinha branca atende a ligação.

-     Alô, Amélia?

-     Sim.

-     Aqui é Jorge seus parceiros nas ocupações, é melhor nos encontrarmos mais cedo hoje, 7:00, o analista de sistema identificou um problema operacional, temos que evitar o local de trabalho.

A arma 765 é limpada pela segunda vez, agora eis munida.

-     Ricardo, vou ter que sair mais cedo, problemas no trabalho

-     Quer que eu te leve?

-     Não, não é preciso, irei de moto, termine os estudos da sua tese.

-     Do que adianta me debruçar em letras, números, palavras, se quando a única palavra que me interessa é aquela que dorme ao meu lado o tempo todo, o seu nome.

-     Seu encanto nunca termina, vou banhar, e sairei, vou comer algo na rua.

-     Amélia.

-     Hã?

-     Te amo...

Jorge, e o analista Lucas, esperavam Amélia na padaria, onde a vida alheia é vítima de inúmeras perseguições.

Ao parar a moto no estacionamento, com o capacete em punho, ao tirar a chave da ignição, ela ouve um grito, chamavam assim ela há anos e só uma pessoa a chamava assim.

-Mel, Mel...

Um cabeludo todo desengonçado vinha em sua direção, todo de preto e com uma jaqueta rosa.

-     Amélia, faz anos que não nos vemos; foi longo beijando o seu rosto.

Quando a mulher percebe quem é, fica toda trêmula, e os seus olhos agoram tem um brilho de quando ela tinha 10 anos, Era Mateus, o príncipe que pensou em ser prometido por Deus, quando depois de ter tido uma relação sexual, e beijando o seu pé esquerdo como redenção do amor consagrado a todos os deuses.

-     Mel, você mudou muito, virou uma verdadeira mulher, uma rainha, a Deusa, que ocupa todos os meus pensamentos femininos.

-     Sabe Mateus, agora estou com o tempo corrido.

-     Sim, sei disso, quando li seu nome no primeiro lugar no concurso, fiquei tão feliz e ao saber que estava viva, lágrimas me vieram aos olhos, bom vejo uma nuvem cósmica negativa em sua aura; ele tira do bolso um presente, um filtro dos sonhos, tome é seu, se acreditar irá tirar sua negatividade e tudo que transtorna e o que irá vim atormentar, espero que não seja problemas no casamento.

           

                        Ao ouvir a palavra casamento, Mel, lembrou de tudo até o presente e a aliança na mão esquerda, foi quando por educação ao matrimônio se despediu, engoliu a providência de seu destino, suspirou e foi até a padaria.

                        Ao falar em fraude, pessoas morrem

     7:15 AM

     Ricardo recebe a notícia de um acidente, uma das montadoras de TV, havia rompido em chamas há vinte minutos atrás.

     Amélia encontrava se reunida com sua equipe de trabalho.

    

-     Jorge, esse local não é seguro. Salienta o analista e passa uma cópia do arquivos as pessoas que estavam ali reunida.

-     Vamos analisar os fatos, os dados, terei que liga-los pessoalmente, mas de antemão prevejo que tem relação com o pecuarista mais forte dessa região e com empresas de certas formas aliadas ao governo municipal, está na hora de irmos, vamos sair, um após o outro não os três juntos.

Sai Jorge, se levanta Lucas, e ao pagar a conta Amélia olha de relance para a mesa e percebe uma folha com uma anotação contendo e-mail e senha.

Os três se dissiparem, a garçonete passa um SMS.

7:50 AM, - Os três se levantaram.

O receptor da mensagem, vê, pega a arma, e vai em direção a câmara dos vereadores, é quando o presidente do legislativo aparece com o seu assessor.

A arma prateada, é apertada o gatilho e a bala vai em encontro com a parte frontal do crânio, uma jorrada de sangue se espalha e o fragmento da arma, transpassa a cabeça e com um pulo involuntária, o corpo cai rolando a escadaria da câmara, o assessor em estado de choque, fica a olhar aos quatros cantos.

Ricardo, depois de ter pedido um relatório ao órgão de prevenção de acidentes recebe uma ligação, da sua irmã mais velha, Vânia, em prantos e desespero, com muita demora, fala a respeito da morte de seu filho, Alís, assassinato, o vereador mais jovem da cidade.

Amélia, se encontra, em um quebra-cabeça, em um meio de nomes e números em sua casa, quando ouve uns passos na parte da frente da casa indo aos fundos, ela se levanta e depara com Ricardo, e o olha em seus olhos, como se fosse pela primeira e última vez, e cai de joelhos abraçando Amélia ela cai junto com quem agora é um corpo, atônita, Amélia, começa a gritar desesperadamente, e cabeça do cadáver se desprende começar a sair sangue pela boca, do seu grande amor Ricardo, e ela percebe, que as palavras dos religiosos casamento, se concretiza. Até que a morte nos separe.

Assinatura Mórbida:

Escuridão, é isso que pensamos quando um ser humano se desencarna desse mundo, contudo, uma luz esteve latente em sua alma o alimentando durante a vida, para que tal ser obtenha desígnios espirituais alicerçando, o eclipse do último piscar de olhos, essa chama que nos alimentamos é a vida eterna, o ensejo que os familiares e os entes queridos se apegam e ao qual essa pessoa estaria em um lugar melhor, melhor que o local que nos conforta, mesmo não conhecendo esse lugar, e lembramos de Deus, em sua maestria perfeita, promulgando o caminho, o mesmo caminho, das pessoas que tiveram, glória ou perdição, o caminho até onde nossa mentalidade pode ir, para criar, embasa, diversas teorias a respeito do além, e este tempo que passamos em vida, construímos e destruímos, valores, deveres, nos encarceramos na jornada da vida, buscamos a razão da vida, ao que encontrar, vive em vogal com seus manifesto misticista, e aos que perambulam ao dia e grita de dor a noite, exprime um desejo, de saciar as lacunas, que os deuses o roubaram, atribui a vida como uma dádiva e o desfeche, como mistério, e as cores que enxergávamos não irrisórias, pois não demos sentido a ela e a cegueira fúnebre, levanta sua foice, com o seu cão farejador de alma latentes e a tampa do caixão se fecha, com as lágrimas que não são nossa, mas um sorriso que só uma pessoa porta.

Viver, ser:

Conscientemente, prelúdio de uma nova geração, recreação aos entes, almas viventes, e clementes, a um mártir, que sobreveio, e a profecia, em sua supremacia, sobrevivia, nos últimos anos da humanidade, congratulando, o espanto, revendo o esperanto, enquanto promulgávamos, as divinas criaturas, que ria, que dizia – tente, em estrelas que se aproximava deste planeta, a expansão, contração, dilatação e o não, em rumores, que seduzia nossos humores, em espécie, em tese, vivemos, e temos, a presunção de magoarmos, ao tentarmos o erro, da suposição de amarmos, tristeza, alegria, solidão, companhia, extremos da vida, cheiro de traição, o filho no colo, a ti oro, imploro, leve-me ao terceiro céu, a sétima existência, a clemência de sucumbir ao seu amor em todas instância, não vejo o egoísmo nato nos seres humanos, rogamos a Cristo, leve-me nas correntezas desse amor, leve-me a epifania, repetitiva de seus suspiros, o calor, de teu corpo, hoje é lembrança, herança, da esperança, do sempre, do eterno, palavras meigas, agora, são lacunas as palavras não pronunciadas, e vemos, aquele privilégio, aos loucos em sua glória, vive em um mundo apenas seu, não condiz com essa sociedade nefasta, devastada e organizada pelo crime, estatal, os eletrodos agora ligado, faz percorrer todo o organismo uma voltagem, tremor elétrico, de olhos fechados, boca aberta, a sua imagem, permanece no onirismo inconsciente, e hoje rogo a indecência, a vida apresenta, aparenta, incrementa, o sabor de estarmos vivos, sem sabermos ao certo o que isso representa, não temos outro estado, ou quando temos, em certa ocasião, estamos no sono eterno, no berço espiritual, e nesse astral, nos balançamos em funções, que erguemos, nos prendemos a elos capitalista, sentimentais, e do outro lado o que tínhamos, a vida, agora com flores funerárias e o terror de ter atravessado ao outro lado, em uma dádiva de um casal, que protelou o ato sexual concebeu uma criatura, e os nossos princípios, postulado, que hoje não prova, as atenções do centro das lágrimas, pragas, a cachaça escondida, o álcool em efeito e percebemos, o que não queremos e nesse espelho, que nos põe o folego da vida na massa modelada, aguardar no alto, a vinda celestial, suas trombetas, o livro da vida, e repetimos erros que existe desde a pré-história, peritos em sarcófagos, a solidão perante ao universo, nessa probabilidade provisória, das honrarias, que nos acorrenta o ser, a matéria, não depuramos, suspeitamos, e ao interrogamos, nossa lembrança, é fantasmagórica, e o legado, tripulado, hoje pela a arrogância, orgulho, da superioridade, sendo, que somos, por que nós nos modelamos, apesar do ser Superior, no centro de nossos erros, agradecemos, e a ciência, ainda tenta explicação, uma panspermia, remontamos novamente nossos olhares ao céu, vejamos, a solidão agora se encontra, sanada pelo fato de acreditarmos em outro mundos e não somente em planetas.

Crucialmente, crucificado, seu sangue louvado, e a perfeição não viestes, entre, máscara, caras, tapas, derrama-se sangue humano, derrama o principio da vida que procede o ser eloquentemente, a persona do amor, enquadra-se em dualidade, o individuo emocionado, por uma sonoridade, nessa extrema idade, persuadíamos, o que o inquérito do crime, que em resumo torna-se mais severo, que o tietismo judiciário, um júri que condenou o Deus, ou um dos deuses que esteve aqui na terra, a pluralidade da nomenclatura, ensina a todos os homens no globo, a forma reformadora, da humanidade, o amor, o próximo, flores invés de fogo, poesias no lugar de motivos fatais, e a fatalidade, que ainda não evoluímos ao atingirmos um porto do gume do amor em perfeição, e a fatalidade, a humanidade dividida por princípios nos mais variado aspecto, e ainda vivemos tentando ser, um ser, ao qual os outros seres, rotulam, padronizam as escolhas no íntimo do ser, ego, o hélio, forma a corrente nas minúcias pontuais, dessa miniaturização das evidências, que em concorrência, expelimos nossas características perante o carnaval eterno das máscaras, nessas sombras governamentais e a presunção, da prosperidade em plenitude com os ensinamentos cristão e expiamos, nesse inferno, ainda nos preocupamos com o tormento eterno, nossas palavras, hoje, concretiza, através, das frustrações, imperamos, remamos, encontramos refúgio nos braços da pessoa que temos a intimidade de nos chamarmos de amor.

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