Sara acordou sobressaltada. Confusa, olhou ao redor para se situar, sendo arrastada de imediato para um déjà-vu.
"Estive presa em um pesadelo esse tempo todo?", perguntou-se ao visualizar paredes brancas, equipamentos médicos, o leito de hospital em que estava deitada.
— Boa noite! Sou a enfermeira Carla Soares — disse uma mulher de sorriso gentil, cabelos e olhos castanhos, que se colocou ao lado de Sara. — Alegra-me que despertou. Como se sente?
— O que aconteceu?
— Você foi trazida por um senhor, que a viu desmaiar na frente do estabelecimento dele — Carla explicou. — O que está fazendo? — questionou ao ver Sara se levantar.
— Tenho que sair daqui — Sara comunicou.
Uma leve tontura a fez recuar, sentando no leito, e cobrir a vista com as mãos.
— A senhora tem de descansar — retrucou a mulher forçando Sara a permanecer no lugar.
— Não tenho nada de mais — retrucou afastando as mãos da enfermeira, e informando em seguida: — Sou médica. Garanto que estou bem.
— Sim. Seus exame