Ela não cansa nunca

Já passava das 11 horas da manhã e Clara dormia sem sinal de que iria despertar. O checkout no Hotel era até às 14 horas. Eu teria que acordá-la, por mais que quisesse ficar ali, observando-a dormir daquele jeito, ao meu lado, para sempre.

Comecei a beijá-la na bochecha, descendo pelo pescoço, fazendo com que se mexesse, preguiçosamente. Sorriu, daquela forma que me fazia perder a sanidade, antes de abrir os olhos.

- Bom dia, Bela Adormecida! – Alisei seus cabelos, enquanto apoiava a cabeça no próprio braço, a observá-la.

Os cabelos loiros dela, com algumas mechas mais claras, ficavam lindos sob a luz do sol. Eu já havia aberto todas as cortinas e a contemplava ali há um bom tempo.

- Que horas são? – Perguntou, espreguiçando-se.

- Passa das 11 horas.

Clara sentou-se, num ímpeto:

- Como assim? Eu dormi tudo isto?

- Deve ser o efeito da tal pílula do dia seguinte... Tipo, você transa e no dia seguinte dorme. – Brinquei.

Ela riu e puxou os lençóis, cobrindo o corpo até os seios:

- Quando
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