Amber é uma jovem de dezesseis anos que vive na cidade ficcional de Granada, ao qual se localiza na região sul do Brasil. Tem poucos amigos e frequenta a escola municipal de sua cidade, sua impopularidade aumenta pelo fato de ser sensitiva, vendo assim coisas que a maioria não vê. Há algo de estranho na morte de seu pai há oito anos atrás, e nunca havia acreditado que seu pai á flor da idade havia morrido de um infarto do miocárdio. Tudo ia estranhamente e monotonamente bem até que Amber recebe uma estranha visita de uma assombração em seu quarto. E esse foi o pontapé para uma genuína aventura.
Ler mais28 de março de 1997...
– Querido diário adoraria saber o porquê de chover tanto hoje, aqui em Granada quase não chove, apesar do Frio rotineiro dos pampas. Parece até que a natureza se voltou contra nós meros seres humanos. Já faz dois dias que chove sem parar, era tão bom se ela cessase – Estava escrito no primeiro parágrafo de uma das páginas do diário de Amber.
Havia escrito noite passada, antes de cair-se no mais profundo sono.
Olhou o despertador que tilintava o alarme das seis da manhã. O atingiu com toda a força das mãos.
– A hora não me importa no momento, estou só em meu quarto e ainda é manhã. Posso descansar mais um pouco antes de ir para a escola. Seis da manhã que nada, Ber e Elizabeth que tomem café da manhã sem mim, isso se Ber acordar. – Foi o que viera a seguir dos parágrafos.
Redondamente enganada estava Amber, pois não teria mais paz e tampouco liberdade para continuar por mais alguns minutos em seus sonhos.
Sua mãe entrou no quarto e num tom enérgico e rigoroso falou – Amber ainda está na cama há esta hora – Disse como se já soubesse a resposta.
– Onde deveria estar? Não tenho o que fazer aqui nessa cidade, estou de saco cheio! Nem dormir eu posso? – Disse a jovem em tom mal-humorado e sonolenta para sua mãe.
– Eu tentei filha, mas você não me ouve mais, além do que você não tem saco para eu estar enchendo! Então levante, pois estou indo trabalhar e sei que se não acordar agora perderá o ônibus da escola. Até mais tarde. – Então a porta é fechada lentamente.
– Como se não a conhece, tudo que Elizabeth quer é dizer que é uma boa mãe, mas quando tento conversar com ela o que ganho é ser chamada de estranha – Pensava Amber na teia de pensamentos ainda sonolentos.
Amber vivia a ver coisas estranhas, talvez desde pequenina visse. Uma vez saira de férias para visitar sua avó que morava numa casa de campo e ao andar pelos pastos viu seu avô montado no sanchopança o cavalo que estava desaparecido.
A questão é que seu avô já havia falecido há um ano. Fora chamada de várias coisas menos de verdadeira. Todos sabem que em momentos como esse é muito difícil acreditar no improvável. Ainda mais o improvável sendo o que era. E sanchopança não ajudou nem um pouco, pois apareceu depois como se nada houvesse acontecido. Segundo a jovem seu avô havia o trazido, novamente recebeu puxões de orelha.
...
– Finalmente tive coragem de sair da cama, fui direto para a cozinha para comer algo, e que estranho tão cedo e Bernardo já estava de pé. Ber é meu irmão mais velho, desde a morte de nosso pai há sete anos ele é a única figura masculina da casa e rezo para que continue assim. – Aparecera em seguida na folha de fichário presa ao caderno. Frase esta do diário de Amber, ao qual nunca havia sido visto por ninguém. Nem mesmo por sua melhor amiga ou irmão. Ninguém tinha permissão para dissecar o conteúdo que lá havia.
Era cheio de fragmentos, comentários assíduos sobre pessoas que conhecia além de confissões não tão tolas assim.
– Amber já acordou – Disse seu irmão em tom de surpresa, pois a jovem nunca levantava sem ser sacolejada.
– Já! A chata me acordou antes de ir para o trabalho e não consegui pegar no sono de novo.
De fato, sua mãe havia a acordado, mas não era esse o motivo de sua saída repentina.
Na realidade sua mãe a chamou, mas ela voltou a deitar-se na cama, foi neste momento que havia sentido um arrepio em seu quarto e por ser sensitiva saiu de lá correndo com medo de que visse algo sobrenatural.
– Ela não é chata Amber, só é ocupada, você já tem dezesseis anos, entende como o mundo funciona – Disse o irmão dela trazendo-a de volta para o presente.
– Ela não conversa comigo, não é como você, quando vou dizer algo que sinto ou o que penso, ela se afasta. Como convivo com alguém assim? Lembra-se da vez na casa da nossa avó?
– Dê tempo a ela! Além do que isso foi há muito tempo, você tinha doze anos. Em todo caso ela queria acabar com sua fantasia, você havia perdido nosso pai e o nosso avô ela fez o que considerou certo. Agora me dê licença mocinha que não ganho nada se não for trabalhar.
Ele pega um casaco e o guarda-chuva e cruza a porta em direção à rua.
– É estranho ver meus familiares tão vigorosos ao fazerem algo, numa determinação que chega a ser sobrenatural e eu aqui, sem graça esperando a hora de ir à escola. Não que não goste de aprender, mas às vezes a companhia dos colegas de sala acaba com qualquer vontade, principalmente quando é negativa. Samantha aquela nojenta! Minha colega de sala que sai com todos os meninos. Tão superficial e ainda se acha melhor que qualquer outra garota. Talvez toda piranha se considere um alguém de bom gosto e muito, mas muito santa!
– Agora resolveu rivalizar comigo vê se pode. Como se fosse me rebaixar batendo nela. Se bem que ela mereceria. Uma vez derrubou calda em mim no intervalo e tive de assistir aula com a blusa suja. Claro que ela fez de propósito. – Estava assidua a ponto de cospir veneno em Samantha se a vise naquele momento em questão.
Finalmente o ônibus chega e para em frente a sua casa, como sempre dois minutos para as sete, chega à escola às sete e dez. Vez ou outra o ônibus enguiçava no meio do caminho, mas Amnesty sabia resolver problemas como esse.
Ela levantava o latão do ônibus, dava uma tragada no cigarro, mexia em alguma coisa, assoprava a fumaça com o canto da boca e logo dava partida novamente no ônibus. Sem sequer amassar seus lindos cachos de cabelo.
Amber achava Amnesty estimulante. Claro que ela era uma vírgula entre vários pontos, Amnesty era malvista por vários moradores conservadores. Primeiro por ser uma mulher independente e segundo, por dirigir o ônibus escolar. Isto sem mencionar o fato de Amnesty ser fumante. Mesmo que tentasse evitar os cigarros no serviço era impossível esconder seu vício de toda a população. Por isso todos sabiam que ela tragava ao fumo.
Vários pais já haviam ido a escola se queixar, alegando que uma influência negativa como a dela seria desestimulante para as meninas. O diretor a adorava. Talvez fosse esse o motivo para não levar a sério as reclamações dos pais. Muito ao contrário disto, na realidade o diretor achava que ela trazia um espírito de independência ao qual deveria ser seguido pelas meninas.
Havia várias especulações a respeito dela, mas tudo que se sabia era que ela era de Gramado, e veio morar com a avó em Granada, isso já fazia quatro anos. Há três anos trabalha na escola, como motorista e auxiliar de serviços gerais.
Algumas maldosas como Samantha falavam que ela e o diretor se encontravam no quarto de limpeza. O que poderia muito bem ser uma verdade para qualquer um que não conhecesse Amnesty, mas para quem convivia com ela nunca ouviriam ofensa maior.O que se ocorre é que pessoas na maioria das vezes são maldosas e nem sequer se dão conta disso, para Amber, por exemplo, Amnesty seria incapaz de se envolver com um gordo careca que não tem dinheiro!
Amber saiu de dentro de sua casa com o barulho da buzina do ônibus escolar a qual havia sido apelidado de “amarinete” devido à tosca cor amarela-mostarda que era o automóvel e mais velho que aquela lataria seria somente um camburão da segunda guerra-mundial.
Amber teria entrado logo no ônibus se não fosse pela visão mais louca que já tivera de estar sendo desenrolada ali mesmo naquele momento.
Um velho matusquela cortava a grama do vizinho vestido de cowboy, Amber coçou os olhos e tornou a olhar, o velhinho estava lá. Ela passou direto de seu ônibus em direção ao gramado do vizinho lunatizada na imagem.
O velho balançava a estrela de xerife no peitoral do casaco que recobria seu corpo magricelo com suas mãos, em seguida se ouviu a buzina do ônibus. Amber virou e olhou para Amnesty em seguida tornou a fitar o velho, mas para sua surpresa ele havia desaparecido.
Aparentemente Amnesty estava com o prazo apertado e não queria que Amber se demorasse. Dava para notar em seu rosto rubro e seus lábios crispados como que engolisse insultos, possivelmente Amnesty estava tendo um dia ruim.
Então Amber deu as costas para a casa do vizinho e andou em direção ao ônibus que estava parado na estrada que separa sua casa da casa-vizinha.
Coisas como essa aconteciam o tempo todo. Às vezes como se fosse um sonho, outras como devaneio e outras como brincadeira. Sim, brincadeira! Uma vez Amber arrumou uma amiga ainda quando pequena. E para sua surpresa ela desaparecia diante de estranhos, com uma timidez intrigante. Todos achavam que Amber havia criado uma amiga imaginária inclusive seu irmão Bernardo.
Mas ela sabia que a menina era real. Achou que estava amalucada quando se viu maior, e a menina, porém ainda tinha um metro e quinze e a mesma fita azul no cabelo.
Foi então que se desvenciliou da menininha e nunca mais a viu. Mas sabia que ela estava em algum lugar por aí e que não era fruto de sua mente fértil. Como muitos pensavam. Simplesmente deveria haver diferentes formas de se viver, e nem todos poderiam ver seres que já partiram deste plano terreno.
– Coloquei o pé sob os degraus para entrar no automóvel e vi a motorista Amnesty com seus laços e faixas sob seu cabelo cacheado e ruivo, sob suas sardas um cigarro em sua boca que soltava fumaça por todo ônibus, dizem que ela tem esse nome por causa de um concerto de bandas. Eu discordo, é só uma coincidência. Ela só fumava Camel, se era pela marca ou para se sentir um camelo ambulante só ela mesma sabe. Queria ver o que aconteceria se o diretor a pegasse fumando em serviço, do jeito que as coisas são ela engoliria o cigarro e mascaria tudo! – Novamente havia acidez em seu diário mesmo que Amnesty fosse uma pessoa a quem admirasse. Não podia evitar tornara-se hábito criticar por ser criticada, às vezes se achava injusta por tais atos e vinha tentando corrigir isso já há algum tempo.
Se havia uma coisa que irritava o diretor era quem fumava em serviço ou em ambientes fechados. Nem seu carinho por Ambesty a tiraria de uma situação como esta. Ele dizia – JÁ FAZ MAIS DE QUINZE ANOS QUE É PROIBIDO FUMAR EM AMBIENTES FECHADOS! SE TIVER AMOR AO SEU TRABALHO CONTROLE-SE – Dizia batendo seus punhos contra a mesa. Ele era pioneiro em banir o fumo, não se via na escola tabaco tampouco substâncias proíbidas – Muito obrigado! – Ele dizia passando a mão na careca lustrosa, orgulhoso de si.
Neste momento o ônibus se aproximava da escola, já se podia ver o prédio acinzentado de um único andar que tinha um grande portão em forma de grade que separava o muro e o restante da propriedade. – Finalmente havia chegado até a escola. A chuvinha chata havia cessado, eu poderia ver Mary no intervalo e conversar um pouco. Pena que Mary não é da mesma sala que eu, também não haveria como, pois, ela é mais velha e se encontra uma série à frente. – Mary era a melhor amiga de Amber desde que havia entrado na escola, elas eram dois patinhos feios. Amigas entre si e inimigas das outras, ao menos era o que diziam as outras meninas. Viviam fazendo muxixos sobre elas – As estranhas que ouvem música doida! – Elas se aborreciam no começo, mas depois notaram que aquelas garotas eram vazias e os meninos que se interessavam por elas mais ainda.
Por isso Amber estava tão só, em sua sala ela só tinha um único amigo próximo, seu nome era Filipe. Um alguém que digamos era visível de longe com suas roupas antiquadas e seu jeito geek de ser.
Segundo os valentões, as pessoas como o Filipe eram reconhecíveis apenas pela forma de andar ou falar. Talvez porque ele tivesse o que eles não tinham os parafusos no lugar. Uma ótima pessoa segundo Amber, mas que sempre passava alguma vergonha. Não por sua culpa, mas sim dos outros que o deixavam constrangido com brincadeiras de mau gosto.
Ele sempre demonstrara ter uma queda por Amber. Embora a garota fosse sua amiga desde muito nova não passavam disso, amigos. Talvez o garoto quisesse ser algo mais. Pois demonstrava um olhar profundo para Amber. Como aqueles apaixonados em devaneio.
Amber nunca deixou claro que não o gostava desta maneira, pois nunca necessitou. O garoto sempre lhe foi muito educado e conveniente nas horas que conversavam, mas se precisasse lhe dizer algo do tipo saberia exatamente o que falar para não o magoar.
– Mary está no terceiro e eu no segundo ano, sinceramente não sei o que farei ano que vem sem ela por aqui o Filipe quebra o galho, mas não me entende. No intervalo lá estava eu num canto reservado conversando com Mary...
– Tem um aluno novo ele é da minha sala, todas as meninas falavam dele, não é daqueles nojentos e fedidos, pra mim era um daqueles agradáveis e fofos – Amber estava empolgada tanto que haverá falado até demais, tal tanto que Mary dava gargalhadas das gafes de sua amiga.
– Como meninas são bobas às vezes o rapaz nem sequer notou a garota e ela já fez juras de amor ao vento. Exatamente igual aos meninos que fantasiam com garotas que nem sequer sabem de sua existência sob a face da terra, é aquela típica maldição do "eu te quero, mas você não me quer". Não acredito que falei tal coisa para Mary. Ela nunca me deixará esquecer essa gafe.
A manhã havia passado rápido para Amber já era quase uma hora quando Amnesty e o ônibus haviam a deixado em casa. Ela iria retornar ao tédio e as sombras de seu quarto, ela não saia, não recebia visitas não era para menos que vivia estressada e cabisbaixa sob a película do seu destino.
N.T: Amnesty foram concertos de música beneficentes em prol de reverter em verba aos necessitados. Teve colaboração de bandas como o U2.
N.T: Camel é uma marca de cigarros. Também existe uma banda de rock progressivo com o mesmo nome. A banda é inglesa e ocupa um cargo Cult entre bandas do mesmo gênero que a sua como Yes e Caravan.
N.T: Xerife é um cargo ocupado por um policial chefe, assim como delegado.
Talvez Amber temesse tantas coisas, as quais não compreendia o simples, o básico, o material. Talvez o fossem a fórmula mais excêntrica e complexa com que já tinha se deparado.Fazia três dias que sua mãe havia viajado, mas para ela fazia semanas. Ao acordar notou que hoje era seu aniversário, bom o dia verdadeiro pelos amenos. Ao ver da janela o sol e o céu límpido totalmente azulado pensou em andar. Passear por Granada, afinal de contas agora ela não parecia tão ruim assim!A cidade era bonita, e para falar a verdade Amber nunca havia parado para pensar nisso. É muito mais fácil se queixar-se do que tem e não do que deseja ter.Agora a cidade aparentava estar mais leve! Não havia Pesadelo ou Morarch para ameaçar a cidade e a eles, poderiam tentar prosperar em paz. Ela e seus amigos, Filipe, Rosemary e seu irmão Ber partiram da casa de Nataniel se despedindo com um sorriso no rosto. Despertando-os para a realidade própria de cada um e seu caminho.Ber fo
Ele olhou para Amber e Nataniel, sentindo vergonha de si mesmo.Havia negligenciado a verdade dele e de todos, sempre que se lembrava do seu passado tinha menos memórias era como se pertencesse ao universo do meio e não mais ao mundo real.Ainda com receio ele começou do início, sua vida, sua morte:– Eu vivia só no casarão, meus pais haviam brigado e os via juntos cada vez em menor frequência. Mesmo com tantas arrumadeiras, empregados, sentia-me só. Adorava a negligência deles por parte, para poder me aventurar, entre o povo comum, conheci pessoas maravilhosas que tinham uma vida contrastante em relação à minha.Garotas interessantes que jamais poderia conhecer. Elas me adoravam! Talvez pelo fato de ouvi-las coisa que outros garotos não faziam. Pegava sempre a estrada principal e entre um carro ou charrete passava divinamente dos limites do casarão.Conheci muitos amigos, jovens que tinha o prazer de conversar. Não eram como os filhos de juízes e
Depois de andarem quilômetros naquela estrada de terra, sentiam o desgaste de olhar tantos rostos perdidos, o curioso partia de que todos ali estavam no meio de algo que fora nitidamente interrompido.Viam-se rostos chorosos, sorrisos corados, e pessoas de todos os credos e etnias. Mas nenhum rosto conhecido ainda. Coltrane começava a desconfiar que Nataniel pudesse ter ido parar além-florestas e estradas e estar vagando perto do lago congelado como ele dissera a Amber a alguns segundos. Pararam de procurar por ele afinal cada segundo valia nesta corrida contra o tempo.Eles iriam partir naquele momento, em direção à cidade dos mortos, lugar que ficava abaixo de uma montanha gelada.Segundo Coltrane era lá que vagavam as almas perdidas, e ele dificilmente errava o “alvo”! Amber achava estranho cruzar esta terra a pé, mas não cogitava nada, isto até ver o meio de transporte maluco que Fábio insistia ser a melhor forma de cruzar o universo do meio.Quando A
Todos corriam pelas escadas em direção ao casarão, já haviam deixado Billy em casa a salvo, recuperado e pronto para causar um espanto positivo quando seus pais chegassem. A realidade é que mesmo com medo a curiosidade despertava neles, como uma leve e tênue projeção, era algo mais instintivo do que qualquer outra coisa! Ber estava ali para olhar sua irmã, Mary e Filipe por sua incredulidade e medo ao mesmo tempo, já Amber tinha a curiosidade sobre seus punhos, ela simplesmente tinha a vontade de compreender o que estava acontecendo sob o fino véu do sobrenatural.Quando entraram e ficaram de encontro à sala com duas macas e um grande rádio todos estranharam, pois imaginavam Amber e Nataniel num ônibus dando adeus da janelinha. Agora poderiam ter uma vaga impressão do que seria a viagem para o universo do meio.Na mesa ao lado havia um prato com cubos de açúcar e uma chaleira generosamente grande, a sala não tinha nenhuma lógica a não ser que pertencesse a um médico in
Dentro da van os três sorriam aliviados, conseguiram se livrar das sombras que estavam envoltas em Billy. Em seguida foram rumo à casa de Amber, pois todos se reuniriam lá mais tarde.Amber já havia contactado a Filipe e a Mary que estavam cientes de tudo que estava acontecendo. Ela também avisou a seu irmão Ber que o “povo” como ela apelidou seus amigos, iria se reunir em sua casa para tratar destes assuntos que eram infelizmente do interesse de todos.Segundo Nataniel primeiro viria o Pesadelo, depois seres muito piores! Essa guerra silenciosa era no mínimo estranha, e a solução que tinham em mente também tinha de ser ou não funcionaria.A ideia era simples, pegar um atalho. Se o Pesadelo havia dado tanto trabalho o que diria de seus futuros sucessores? Queriam tentar algo antes que a próxima entidade chegasse até Granada e Nataniel tinha algo em mente.Todos já se encontravam na casa de Amber, ela falou a todos o que havia acontecido e teriam que decid
Amber ouvia as palavras de Nataniel com muita atenção, assim que terminou a conversa pôs o telefone no gancho e se dirigiu ao encontro do jovem.Em sua bicicleta ela logo chegou até a região de Lagoona Park, o bairro mais sofisticado de Granada, com praças, jardins e um lago de águas azuis podia se sentir o ar de natureza sem perder a sofisticação. A jovem chegou até o casarão e Nataniel já a esperava no portão com uma bolsa grande e preta sobre os ombros.– Amber, chegou rápido! – E continuou. – A tarefa tem haver com seu amigo que está doente, eu andei pensando e notei que talvez não devessemos sair procurando o Pesadelo por aí, essas energias se enraízam como se fossem uma planta trepadeira e ele está bem na nossa frente o tempo todo!– Você está me dizendo que o Pesadelo está se nutrindo do Billy? – para Amber fora fácil deduzir naquele momento, não podia acreditar que problema e causador estavam diante dos seus olhos o tempo todo. Como não havia percebido?
Último capítulo