NATE
Acordei e vi Milena olhando para o teto.
—Oi—, me aproximei e dei um beijo em sua testa.
Senti que ela ficou rígida.
Segui o seu olhar enquanto ela continuava olhando para o teto. Quando não havia nada lá, perguntei:
—Você está bem?
—Um... sim—, ela se moveu, afastando-se de mim.
Senti sua atitude repentinamente distante, o que me fez franzir a testa.
Segurei sua mão quando ela estava prestes a se levantar.
—Para onde você vai?
—Eu preciso ir ao banheiro.
Segurei o rosto dela e dei-lhe um beijo matinal adequado.
—Se apresse—, eu disse, brincando com ela.
Seu sorriso era forçado. Ela se levantou nua e correu para o banheiro.
Sorri, achando-a tímida. Ela não deveria estar, depois do que aconteceu ontem à noite. Não apenas desnudamos nossos corpos, mas também nossas almas.
Eu admito, fazer amor foi a melhor coisa que já fiz na minha vida. Fez minha cabeça explodir. Todos os meus nervos queimavam com seus toques.
Meus olhos viram a mancha de sangue no lençol.
Minha suspeita estava ce